
A Argila das Minhas Mãos
Desde muito jovem, o que me movia era o desejo de esculpir. Sentia que existia algo nas formas, no toque, na matéria moldável, que me aproximava de mim mesma. Mas como tantas de nós, segui caminhos esperados. Fiz odontologia, lecionei biologia, ocupei cargos na saúde pública. E por mais que cada uma dessas fases tenha me ensinado muito, era como se eu andasse distante da minha essência.
Foi na escuta — primeiro da minha dor, depois da dor do outro — que encontrei o caminho de volta. Me formei em psicanálise, mergulhei no mundo das constelações familiares e reencontrei o barro. Hoje, junto tudo isso no projeto “Mãos que Curam, Barro que Fala”, que não é apenas uma proposta terapêutica, mas um pedaço vivo da minha história.
Esse blog nasce do mesmo lugar: um espaço de expressão, partilha e inspiração. Um convite para que você também encontre palavras que curem, memórias que libertem e formas novas de existir.
Seja bem-vindo. Aqui, toda escuta é bem-vinda, e cada texto é uma forma de estender a mão.
Com carinho,
Nise